segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Não seja Bonzinho, Seja Real
Outro dia, fui ao posto de gasolina encher o tanque de gasolina e acabei entrando na loja de conveniência ao lado. Por acaso vi um livro cujo título me chamou a atenção. O título era "Não seja Bonzinho, Seja Real".
Como equilibrar a paixão por si com a compaixão pelos outros, do autor Kelly Bryson, Editora Madras.
Ainda estou na metade do livro, mais posso garantir que após algumas folheadas, muitas fichas que já estavam pendentes, devido ao trabalho de terapia que também estou fazendo, começaram a cair.
Todos nós temos necessidades internas, que muitas vezes são desprezadas ou esquecidas em nome de uma educação de nossa sociedade que nos obriga a não ser o que somos ou o que desejamos.
E isto se reflete em nossos relacionamentos e no nosso dia-a-dia, mais do que possamos supor. É lógico que existem pessoas com mais tendências negativas a ser bonzinhos, tais como eu, que precisam de um tratamento de choque, e outras que já são mais casca-duras, e que sabem lidar melhor com suas necessidades internas. Porém, no fundo todo mundo às vezes esquece de si mesmo, em função de outras coisas.
Meu pai tem um ditado antigo que diz: Devemos amar aos outros como a nós mesmos, e não amar mais os outros do que a nós mesmos. Ou seja, devemos nos amar também, nos tratar bem, ouvir nossas aspirações, desejos, pois só assim seremos felizes e teremos vontade de ajudar os outros.
O livro também traz reflexões de como devemos fazer as coisas por prazer e não simplesmente por obrigação. Tenho notado em mim mesmo, que quando nos respeitamos, conseguimos fazer as mesmas coisas, porém com maior qualidade, pois estamos inteiros naquilo que fazemos.
Principalmente o paciente de Câncer tem que aprender a receber ajuda e ter manter a auto-estima. É muito importante saber pedir, saber expressar aquilo que gostaria de receber dos outros. Acreditem, as pessoas se sentem melhor convivendo com pessoas que sabem pedir e expressar suas necessidades.
http://livraria.folha.com.br/catalogo/1140777/
Postado por
Geni Luzzim Mota
às
17:53
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Felipe!
ResponderExcluirSer REAL é um importante caminho que temos a percorrer enquanto seres humanos. Acredito que quando nos deparamos com uma doença como o câncer, temos que nos reconstruir por completo e nos damos conta da necessidade de sermos reais, especialmente com nós mesmos. Buscarmos a nossa essência, lá no fundinho de nós!
Obrigada por compartilhar a tua experiência proque ela me ajuda nesse processo de reencontro e redescoberta de mim!
Espero que teus enjôos tenham passado! Fique firme, forte e com fé! Tudo sempre é nos dado na medida e no tempo em que necessitamos!
Abraços,
Olá, Felipe !
ResponderExcluirObrigada por visitar meu blog. Espero que tenha gostado e de alguma forma tenha passado algo positivo ao que vc. está passando.
Adorei seu blog. É o primeiro blog de um homem , que resolve falar sobre seus dias na luta contra o câncer. Parabéns !
Sobre o post "Não seja bonzinho , seja real ", vou comprar o livro.
Sou boazinha.... e acho que isso contribuiu para que tivesse o câncer. Os bonzinhos engolem muitos sapos, pois acham que devem ser compreensivos. Resultado, os sapos vão se transformando nossas células.
Por isso agradeço ao câncer, por ter aberto meus olhos. Nós somos boazinhas com os outros, mas nem mesmo nosso corpo é bonzinho conosco. O que prevalece é a lei da Ação e Reação.
Muita saúde para vc. e fé !
abs,