sábado, 27 de agosto de 2011

Honestidade Japonesa


É difícil para nós brasileiros entender o significado da Honestidade Japonesa. Milhares de japoneses que acharam dinheiro nas casas devastadas devolveram o dinheiro aos seus proprietários, somando cerca de R$ 125 milhões.

Não é nem pelo valor do dinheiro, mas pelo valor do ato. Não um ato isolado, mas da comunidade japonesa, para os quais o nosso ditado "achado não é roubado" não se aplica.

Demonstra o profundo senso de que todos eles se enxergam como um só povo.  A questão da raça aqui tomou uma atitude positiva, onde cada japonês que achou o dinheiro se colocou no lugar do outro que perdeu e ficou feliz em poder devolver.

Geralmente o orgulho racial tem sido fonte de inúmeros males na história da humanidade, devido aos povos que o cultivaram se acharem melhor e diferentes do resto da humanidade, provocando guerras e destruições.

O mundo ideal seria aquele em que todos os países pensassem assim. Somos uma só família, um só povo e vamos todos ser justos uns com os outros. Vamos viver todos em harmonia.

Mas a realidade é bem distante disto. Vemos as crises internacionais que vem e vão devido a ganância e despotismo daqueles que detêm o dinheiro e poder mundiais, que querem ganhar sempre a qualquer custo.

Países ricos que só pensam em seu bem-estar e não pensam duas vezes em fazer guerras e passar por cima de qualquer coisa para conseguir seus objetivos.

Deus que criou o mundo, os céus e a terra para que todos vivêssemos em paz também detêm o poder supremo, e estas aberrações da nossa humanidade vão se acumulando, como um grande lixão, que cedo ou tarde vai nos cobrir com as suas tormentas e mostrar a humanidade que existem regras e leis universais as quais o homem ainda não tem a compreensão.

Então novos tsunamis, terremotos e furacões um dia virão para mostrar a todos que somos todos uma só humanidade. Só que será tarde demais.


Um comentário:

  1. Também fiquei impressionada com isso. Pena que a grande mídia não divulgue e que aqui os valores já estejam tão retorcidos. É preciso muita evolução, não acha? Bjs, Angela

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