sábado, 12 de fevereiro de 2011

A realidade espiritual do casamento

O casamento é antes de mais nada um compromisso perante Deus, onde duas almas se unem num ideal de amor, jurando se apoiar mutuamente, na alegria e na tristeza.

Mesmo que o casamento não tenha sido feito no religioso, ou que as pessoas somente morem juntos, valem as mesmas leis.

O homem não deve ver a mulher como uma empregada, unicamente disposta a satisfazer as suas vontades, assim com a mulher não deve vê-lo somente como provedor ou coisa tal.

O respeito,a dedicação e a amizade devem prevalecer sobre tudo.  Um deve tentar apoiar o outro a enfrentar os problemas do dia-a-dia, dando forças e colocando-o para cima, dando palavras de incentivo, se interessando pelos seus problemas.  Não deve ser reforçado o lado negativo, ou aumentar ainda mais as críticas que  já recebemos de fora.

O casamento não deve ser centrado apenas no sexo, apesar dele ser importante.  Um deve ver o outro como manifestação Divina, masculina e feminina e cada um ajudar o outro a se aproximar de Deus.

Devemos estar conscientes que somente Deus nos completa 100% e que todos os seres humanos, inclusive nosso cônjuge  é sujeito a falhas e imperfeições.   Porém, uma vez que se amam, esse amor deve ser a expressão do amor divino, que é um bálsamo familiar e dá forças para a pessoa continuar a sua jornada.

Traições e deslealdades  destroem o respeito mútuo e levam a falência do casamento.  Procurar satisfações inferiores fora do casamento somente atrai sofrimentos futuros. Quando o foco é unicamente a satisfação das paixões grosseiras, as leis espirituais são quebradas e a pessoa não conseguirá nada do que realmente desejaria.

Num ambiente de amor, os filhos crescem sadios e aprender a se respeitar e amar. Exergam no exemplo dos pais atitudes positivas que os possibilitam acreditar no amor.  Enquanto aqueles que tem más experiências, por suas negligências, passam o modelo para os seus filhos que também podem se tornar pessoas sem confiança.

Porém, mesmo um casamento prestes a falir, pode ser plenamente recuperado se o casal entender estas leis espirituais imutáveis e se comprometerem a se amar

Enfim, é preciso um olhar além do trivial para que o casamento possa dar certo, baseado principalmente nos valores morais e no amor verdadeiro, no compromisso com Deus e com o cônjuge.


3 comentários:

  1. Para mim, Felipe, que sou estudiosa da doutrina espírita, o casamento, de que qualquer modo que seja o compromisso, com ou sem papel, faz parte de um projeto reencarnatório e, por isso, é nossa responsabilidade investir nele, para que se cumpra o carma daquele coletivo, que é a família. Gostei muito da postagem. Abração, Angela

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  2. Olá Felipe gostei mt da sua postagem!!!é se todos pensasse assim o mundo hj estaria mt melhor,beijoss
    mary mello

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  3. Felipe, boa tarde.
    Realmente o casamento e algo mais, é nosso primeiro compromisso com Deus no sentido de recuperarmos elos perdidos de amor no passado e a incumbência de encaminhar outros espiritos em sua jornada ensinando-os o correto, A musica Utopia do Padre Zezinho diz tudo, segue...

    Utopia - Padre Zezinho

    Das muitas coisas
    Do meu tempo de criança
    Guardo vivo na lembrança
    O aconchego de meu lar
    No fim da tarde
    Quando tudo se aquietava
    A família se ajuntava
    Lá no alpendre a conversar

    Meus pais não tinham
    Nem escola e nem dinheiro
    Todo dia o ano inteiro
    Trabalhavam sem parar
    Faltava tudo
    Mas a gente nem ligava
    O importante não faltava
    Seu sorriso, seu olhar

    Eu tantas vezes
    Vi meu pai chegar cansado
    Mas aquilo era sagrado
    Um por um ele afagava
    E perguntava
    Quem fizera estrepolia
    E mamãe nos defendia
    E tudo aos poucos se ajeitava

    O sol se punha
    A viola alguém trazia
    Todo mundo então queria
    Ver papai cantar pra gente
    Desafinado
    Meio rouco e voz cansada
    Ele cantava mil toadas
    Seu olhar no sol poente

    O tempo passa
    E eu vejo a maravilha
    De se ter uma família
    Enquanto muitos não a tem
    Agora falam
    Do desquite, do divórcio
    O amor virou consórcio
    Compromisso de ninguém

    Há tantos filhos
    Que bem mais do que um palácio
    Gostariam de um abraço
    E do carinho de seus pais
    Se os pais amassem
    O divórcio não viria
    Chame a isso de utopia
    Eu a isso chamo paz.



    Afinal o que todos buscamos e precisamos é a Paz, fique com Deus!

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